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Ginástica portuguesa bate recordes em 2024 e projeta Gymnaestrada 2027

  • FGP
  • 17 de jun.
  • 3 min de leitura

O ano de 2024 foi verdadeiramente histórico para a Ginástica Nacional, mas os resultados não se alcançaram apenas dentro dos praticáveis. O Relatório de Contas - agora aprovado e publicado - demonstra aquilo que foi um ano cheio de recordes e crescimento.


Fotografia: Federação de Ginástica de Portugal
Fotografia: Federação de Ginástica de Portugal

Começando pelo número de filiados, desde a pandemia que o crescimento tem sido significativo, uma tendência que se voltou a verificar. Na época passada a Federação de Ginástica de Portugal registou um total de 24.107 ginastas, 833 treinadores, 401 juízes, 335 dirigentes e 266 clubes filiados. Mas o crescimento não estancou e, prova disso, são os 28.421 filiados que tem atualmente.


“A nossa família nunca foi tão grande. Nunca fomos tantos, tão unidos e tão fortes. Em 2024 batemos todos os recordes. Crescemos em número de filiados, em todas as disciplinas. A nossa comunidade está mais diversa e inclusiva”, garante Luís Arrais, Presidente da Federação de Ginástica de Portugal.

Nos grandes eventos mundiais, as nossas Seleções Nacionais Séniores demonstraram estar fortes e à altura de enormes desafios, começando pelos Jogos Olímpicos de Paris onde Portugal fez história. Com apenas 18 anos, Gabriel Albuquerque conquistou um 5º lugar em Trampolim Individual, enquanto Filipa Martins alcançou o melhor resultado de sempre na Ginástica Artística Feminina com um 20º Lugar no All-Around.


A juntar a estes resultados, destacamos ainda os títulos de Campeões da Europa de Pedro Ferreira em Trampolim Individual e de Tiago Sampaio Romão em Duplo Minitrampolim. Assim como o título de Campeões do Mundo de Gonçalo Parreira e Miguel Lopes na categoria de Pares Masculinos de Ginástica Acrobática.


Mantendo o foco nos grandes palcos, mas na sua organização, em 2024 Portugal continuou a ser referência na organização de eventos internacionais tendo sido um dos países do mundo com competições de maior destaque. Às habituais Taça do Mundo de Acrobática (Maia), de Aeróbica (Cantanhede), de Trampolins (Coimbra) e de Rítmica (Portimão) a Federação realizou ainda uma Taça do Mundo de Parkour (Coimbra), o Campeonato da Europa de Trampolins (Guimarães) e o Campeonato do Mundo de Acrobática (Guimarães).


“2024 foi também um ano fantástico no que respeita à organização de eventos internacionais. Reiteramos a confiança da European Gymnastics e da Federação Internacional de Ginástica nas nossas organizações, nos nossos eventos, na nossa capacidade e competência em organizar eventos com sucesso”, assegurou Teresa Loureiro, Vice-Presidente da FGP.

Mas, na maior parte das vezes, a verdadeira ginástica está numa gestão financeira que tem de ser sólida e eficiente. De acordo com o Relatório de Contas de 2024, o Fundo Patrimonial da FGP atingiu uns históricos 1.056.670€. O crescimento rondou os 24% nas receitas, a rentabilidade económica subiu para os 7,4% e registou-se um aumento de 36,5% de resultado líquido. As despesas fixas atingiram o menor rácio de sempre (22,2%) e as receitas próprias quase duplicaram (68,8%) o que permitiu um investimento nas disciplinas na ordem dos 38,4%.


De olhos postos no futuro, as Seleções Territoriais foram “reforçadas” com investimento no valor de 246.375€ e foram realizados 14 cursos de treinadores, 8 cursos de juízes, 53 ações de formação, 5 cursos especializados, 8 cursos de Desporto Escolar e 1 Congresso Internacional.


“O ciclo de 2021 - 2024 foi simplesmente histórico. Adotamos uma gestão rigorosa e estratégica, que fortaleceu a autonomia da Federação e que projetou a Ginástica portuguesa para patamares nunca antes alcançados. A Ginástica TV é um exemplo disto mesmo. Logo no segundo ano de atividade atingimos um aumento de 500% na faturação, temos quase 700 conteúdos disponíveis e registamos um aumento de 150% nas visualizações”, confirma João Chú, Vice-Presidente da FGP.


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